domingo, 16 de maio de 2010

15 anos

Meus quinze anos não tiveram todo o glamour que uma menina espera. Ainda bem. Na minha opinião, teve glamour até demais. Na verdade eu queria que o mundo se ferrasse com os meus quinze anos. Tanto é que, na data em si, eu passei dentro de casa com catapora. Teve a típica festinha com bolo normal, com pouca gente e um almoço normal e gostoso. Eu REALMENTE não queria ver nem sombra daqueles quinze anos de filha de dondoca, que faz aniversário até pro cachorro, entendem?
Porém, sabe que não é sempre que seus parentes te escutam, né? Pois é, desde junho do ano passado eu digo pra minha mãe e minha avó que eu não queria uma festa de quinze anos. Sem bufê, sem bolo branco com gosto de manteiga ensaboada, sem vestido, sem fotos e PRINCIPALMENTE sem a casa cheia de parentes que eu nem conheço direito e que me dão presentes que não têm nada a ver com o meu gosto. Ainda prefiro os que não ficam com medo de perguntar o que eu quero aos que se arriscam e me dão algo que eu detesto.
Mas bastou meu pai encomendar uma torta de chocolate, salgados e docinhos, chamar os meus parentes mais próximos que minha avó desconsiderou tudo o que eu disse durante todo o ano. E o pior, dez dias depois do meu aniversário é que eu fiquei sabendo que iam dar uma festa pra mim no dia seguinte. Fomos às pressas comprar o meu vestido e meus sapatos e eu acabei gripando. Quase morri de raiva quando me forçaram a tomar chá de alho com sal pra parar a minha coriza. Acontece que eu ODEIO chá do fundo do meu coração. Além de ter gosto de folha escorrida, é muito forte e me dá vontade de vomitar, coisa que eu fiz quase em cima do buquê de rosas vermelhas que estava em cima da mesa.
Quanto ao vestido, eu não tenho nada a reclamar, afinal ele lindo, como podem ver na foto.
As fotos também não foram a tortura que eu achava que ia ser, já que foram tiradas pelo padre que fez o meu batismo e que eu sempre adorei. Além de lidar muito bem com crianças, ser um ótimo pregador, ele é um ótimo fotógrafo. xDD
Enfim, mas como eu já disse no post passado, muita gente não é comigo. Um ambiente cheio de gente, onde eu tinha que sorrir, esconder minha doença, parecer elegante... Ah! Isso sim foi como nos meus piores pesadelos. Acho que nem o Freddy Kruger seria tão malvado com a Vicky ç_ç
Beijos no kokoro de todos vocês, Vicky-no-danna.

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